GUARUJÁ    |     NACIONAL    |     INTERNACIONAL     |     REGIONAL     |     TELEJORNAL     |     POLÍTICA                                                                                                                                                                 
 

 

 
Jornal Rede Metrópole Litoral: 21/11/2025          

Fotos e vídeos: Reprodução Internet

 

LULA CRITICA PL ANTIFACÇÃO E HUGO MOTTA COBRA EXPLICAÇÕES:



 
   

 

 

 
 

    

     A Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira, 18, o projeto que estabelece um novo marco legal para o enfrentamento a facções criminosas. A proposta, resultado de uma disputa direta entre o Palácio do Planalto e a oposição, avançou após acordo entre lideranças partidárias e obteve 370 votos favoráveis, 110 contrários e três abstenções.

     O relator, Guilherme Derrite (PP-SP), secretário de Segurança Pública de São Paulo licenciado, assumiu o texto em meio à resistência de setores do governo. Ele afirmou que não foi procurado para negociações, enquanto integrantes da base avaliaram que o debate avançou menos do que o esperado. A votação havia sido adiada na semana anterior por falta de consenso.

     O conjunto de medidas aprovado redefine o arcabouço penal aplicado às facções criminosas, tratadas como organizações de natureza ultraviolenta. O texto caracteriza esse tipo de agrupamento como a reunião de três ou mais pessoas que utilizam violência, grave ameaça ou coação para impor controle territorial ou social, intimidar populações ou autoridades, atacar serviços e infra-estrutura essenciais ou executar atos associados aos crimes tipificados na nova lei.

     A proposição também cria o crime de domínio social estruturado, reservado para ações consideradas de alto impacto, como ataques contra forças de segurança, sabotagem de serviços públicos e imposição de domínio territorial por meio da violência. A pena prevista varia de 20 a 40 anos de prisão, com possibilidade de aumento pela metade ou até dois terços em casos que envolvam liderança de facção, conexão transnacional, exploração econômica ilegal de recursos ou violência contra autoridades e pessoas vulneráveis.

     O projeto endurece ainda o tratamento penal de crimes cometidos por integrantes de facções, grupos paramilitares ou milícias, elevando ou redefinindo penas em uma série de delitos. Entre as mudanças estão novos patamares para ameaça qualificada, lesão corporal, seqüestro, furto, roubo, latrocínio, extorsão, receptação, tráfico de drogas e porte irregular de armas. As punições foram ampliadas de forma expressiva, com aumentos que podem chegar ao triplo em algumas modalidades de roubo e extorsão.

     As alterações incluídas no texto geraram repercussão no governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posicionou publicamente contra a versão aprovada e pediu que o Senado reveja os trechos considerados mais rígidos. A manifestação tem como objetivo influenciar a próxima etapa de votação e assegurar que o projeto finalize com maior segurança jurídica.
 



    
Hugo Motta comentou os pontos mais rigorosos do PL Antifacção, "O cidadão não quer saber o número da lei: ele quer segurança!", enfatizou Hugo Motta (Republicanos -PB), em entrevista para o MorningShow na manhã de quarta-feira (19). O presidente da Câmara disse também que vê como um erro a oposição do governo ao texto e que é inadmissível que o país continue convivendo com o crime organizado infiltrado.

     Entre as principais mudanças, líderes de facções serão enviados diretamente a presídios federais, sem necessidade de autorização judicial prévia. O projeto também acaba com visitas íntimas, restringe a comunicação desses detentos e determina a gravação de todas as audiências com advogados, para coibir a coordenação de crimes a partir das prisões.

     O PL ainda cria um Banco Nacional de Dados de Criminosos, integrado a sistemas estaduais, ampliando a cooperação entre forças de segurança. Para Motta, a aprovação do pacote atende ao “clamor por mais segurança pública” no país.

     A Câmara dos Deputados aprovou outra alteração no Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, também conhecido como PL (Projeto de Lei) Antifacção, para impedir presos provisórios de votar. A proposta do deputado federal Marcel van Hattem (Novo) recebeu 349 votos a favor, 40 contra e uma abstenção na terça-feira (18).

     A Constituição Federal já suspende os direitos políticos dos condenados com sentença penal, mas permite o voto de presos temporários e provisórios. Com isso, Hattem afirma haver uma "incompatibilidade" entre a privação da liberdade e o exercício de um direito político. "O voto é expressão da plena cidadania, pressupõe liberdade e autonomia de vontade, condições inexistentes durante a custódia", explica Marcel van Hattem na emenda.

     A emenda acrescenta que a suspensão temporária do voto durante a prisão não antecipa possíveis penas, em caso de condenação, "nem ofensa à presunção de inocência". A alteração passou com 349 votos a favor, 40 contra e uma abstenção. A maioria dos líderes da bancada orientou os partidos a aprovarem a emenda, com exceção do Psol, Rede e dos partidos da coalizão que apóiam o governo.

     Entre os votos negativos às alterações estão os de: Benedita da Silva (PT), Chico Alencar (PSOL), Dimas Gadelha (PT), Eduardo Bandeira de Mello (PSB), Enfermeira Rejane (PCDOB), Glauber Braga (PSOL), Jandira Feghali (PCDOB), Lindbergh Farias (PT), Pr. Henrique Vieira (PSOL), Reimont (PT), Talíria Petrone (PSOL) e Tarcísio Motta (PSOL).
 


Fonte: Metrópoles/ Conexão Política/ CNN

    

LEIA TAMBÉM


 

 
        Um incêndio nesta quinta-feira (20/11) atingiu o pavilhão dos países na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A sala de imprensa foi evacuada, e seguranças chegaram a correr pelo local.
Incêndio de grandes proporções na COP30:
 

 

 
 

 

   
   

Falta de água em Guarujá e a Cava da Pedreira:

O sofrimento dos munícipes que não tem água para suas mais básicas necessidades diárias, em meio à burocracia de um projeto que resolveria o problema de uma vez por todas.

 
   
  Militantes invadem COP30 e deixam feridos:

Os manifestantes conseguiram chegar a cerca de 20 metros dos pavilhões da Blue Zone. Trata-se de uma área restrita, por onde costumam circular autoridades.

 

    

           

 

 
   

 

 

 

 


 

 
 

  MAPA

 
     
   

Guarujá

Nacional

Regional

Internacional

Política

Turismo Guarujá

Turismo Região

 

 

 

 
 
 

  INSTITUCIONAIS

 
     
   

Parceiros

Quem Somos

Telejornal

Produtos

Trajetória

 

 

 

 

 

 
 
 

  ATENDIMENTO

 
     
   

Fale Conosco

Divisões

Privacidade

Editorial

 

 

 

 

 

 

 
 
       
       
       
       
       
       
 

R. Nunes - Serviços em Tecnologia & Jornal Rede Metrópole Litoral

CNPJ: 12.923.273/0001-97