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O
conflito começou no dia 13 de junho, quando Israel lançou uma operação
preventiva para conter o avanço do programa nuclear iraniano. Em 12 dias
de confronto, 974 pessoas morreram no Irã e 28 em Israel, segundo
autoridades dos dois países. A maioria das vítimas é composta por civis.
No sábado (21), os EUA atacaram a
instalações nucleares Fordow, Natanz e Isfahan em uma operação
coordenada com Israel. O presidente americano, Donald Trump, confirmou
que as instalações foram "completamente destruídas" em uma
operação de alta precisão. Para atacar o Irã, os EUA utilizaram 125
aeronaves militares, mísseis de alta precisão, um submarino e bombas
projetadas para destruir áreas subterrâneas. O presidente americano,
Donald Trump, em seu depoimento (Vídeo acima), descreveu a
operação americana contra o Irã como
"bem-sucedida".
Após
ataque, os Estados Unidos avaliam que o Irã pode realizar ataques de
retaliação contra as forças americanas no Oriente Médio em breve,
segundo o que disseram duas autoridades dos EUA na segunda-feira (23).
Os oficiais acrescentaram que Washington está buscando uma resolução
diplomática que levaria Teerã a renunciar a qualquer ataque.
A
Rússia diz que aliança com o Irã é ‘inquebrável’,
após ataque dos EUA. Putin recebeu o chanceler
iraniano Abbas Araghchi, no Kremlin e prometeu apoio a Teerã e afirmou
na segunda-feira, 23, que sua parceria com o Irã é “inquebrável”
e defendeu o direito de Teerã à autodefesa diante dos recentes ataques
dos Estados Unidos contra instalações nucleares. A declaração foi feita
pelo vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, que classificou a retaliação
iraniana como “absolutamente legítima”. “O Irã
está agindo dentro da estrutura do direito internacional” disse
Ryabkov à agência estatal TASS durante visita do chanceler iraniano ao
Kremlin. O diplomata acrescentou que Moscou mantém
“contatos constantes” com o governo iraniano, embora não tenha
detalhado se há pedidos por ajuda militar.
A China
afirma que ataque dos EUA ao Irã ‘violou
gravemente’ Carta da ONU e apresenta proposta de cessar-fogo no
Conselho de Segurança. O representante permanente da China nas Nações
Unidas disse que "especialmente Israel"
deve aderir imediatamente ao cessar fogo. O ministro das Relações
Exteriores da China, Wang Yi, afirmou, na terça-feira (24/6), que Pequim
apóia o Irã na busca por um “cessar-fogo genuíno”.
Os ataques entre Israel e Irã foram interrompidos após um acordo mediado
pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois de 12 dias de
conflito. Wang Yi também condenou o ataque às instalações nucleares
iranianas feitas por Israel, afirmando que
"estabeleceu um precedente perigoso que pode ter conseqüências
desastrosas".
A
declaração ocorre em meio aos comentários do presidente norte-americano,
que afirmou que após Israel e Irã chegarem a um cessar-fogo proposto por
ele e anunciado nessa segunda-feira (23/6), a China pode voltar a
comprar petróleo do Irã. Apesar do acordo, os ataques não devem parar,
com acusações de Israel de quebra de trégua por parte do Irã, que nega.
Pouco tempo depois do início do cessar-fogo, o
ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ordenou que o exército
israelense responda energicamente a uma violação do acordo por parte do
Irã. O exército israelense relatou dois mísseis lançados pelo Irã no
meio da manhã desta terça. O Irã, porém, rejeitou as alegações
israelenses de que teria prosseguido com o disparo de mísseis. O país
disse que concordou com um cessar-fogo.
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