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        A morte do policial militar Marcelo Augusto da 
        Silva, que atuava na Operação Verão e foi baleado enquanto voltava para 
        casa de moto na Rodovia dos Imigrantes, motivou um reforço policial na 
        Baixada Santista. Trata-se da 7ª Operação Escudo, mesmo nome da 
        ação que deixou 28 suspeitos mortos em Guarujá, no litoral de São Paulo, 
        após a execução do PM Patrick Bastos Reis, em julho de 2023.     
        Já são pelo menos quatro as mortes em supostos 
        confrontos com a Polícia Militar, desde a última sexta-feira, 26, 
        quando houve a retomada da Operação Escudo para prender os autores do 
        assassinato do soldado Marcelo Augusto da Silva. Todos os óbitos 
        aconteceram entre a madrugada e a noite do domingo, 28.     
        Na ação mais recente, dois homens, de 56 e 44 
        anos, foram atingidos por disparos no Sítio Pae-cara, no distrito de 
        Vicente de Carvalho. De manhã, já haviam 
        sido mortos outros dois suspeitos, de 32 e 26 anos. A Secretaria 
        de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou as mortes, mas 
        disse que elas não têm relação direta com a operação. A Ouvidoria da 
        Polícia de São Paulo informou que vai apurar se os óbitos estão 
        diretamente ligados à Operação Escudo.      De 
        acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP),
        na madrugada de domingo, policiais militares 
        realizavam patrulhamento na Vila Zilda, bairro da periferia do Guarujá, 
        quando se depararam com duas motocicletas em alta velocidade. 
        Segundo a pasta, os condutores das motos estariam em atitudes suspeitas 
        e, quando houve uma tentativa de abordagem, na Avenida Prefeito Raphael 
        Vitiello, eles teriam feito disparos de arma de 
        fogo na direção dos policiais. Os PMs revidaram, baleando os suspeitos.     
        Com a dupla, segundo o registro policial, foram 
        apreendidos um revólver e uma pistola. O caso foi registrado na 
        delegacia da Polícia Civil do Guarujá como mortes decorrente de 
        intervenção policial e excludente de ilicitude, ou seja, os policiais 
        teriam agido no cumprimento do dever. A investigação será feita pelo 
        setor de homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais 
        (Deic) de Santos.
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