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"Foi
o maior golpe que eu havia experimentado em minha vida. Eu adorava-a… eu
não podia resignar-me a perda de um ser com quem eu contei para tornar
invisíveis as inevitáveis manchas da minha alma"
(Dalí referente a morte de sua mãe, que morreu de
câncer de mama em 1921).
Dalí era incentivado como artista pelos
seus pais e em uma ocasião seu pai, que era um influente advogado,
organizou uma exposição para os desenhos à carvão de Dali.
Em 1921, Dali foi estudar artes em
Madrid e chamava muito atenção com seu jeito excêntrico de ser. Ele
acabou sendo expulso da mesma em 1926 ao declarar nos exames finais que
ninguém ali estaria à altura de o avaliar.
Em 1924 encontrou
Pablo Picasso que era admirado por ele e nos anos seguintes Dali fez vários trabalhos
influenciados por Pablo Picasso e Juan Miró. Na época em
que as exposições de seus trabalho despertaram grande atenção, Dalí
deixou seu emblemático bigode crescer, tornando-se uma marca registrada.
Em 1929 Dali colaborou com o
curta-metragem Un Chien Andalou e casou-se também com
Gala
Éluard, uma imigrante russa 10 anos mais velha que Dalí.
Dali foi por vezes retratado como um
apoiador do autoritário Francisco
Franco. André
Breton,
líder do movimento surrealista, fez um grande esforço para dissociar o
seu nome do surrealismo.
Em 1960, Dalí começou a trabalhar no Teatro-Museum
Salvador Dalí,
em Figueres. Foi o maior projeto de toda a sua carreira e o
principal foco de suas energias até 1974, nesta época também, Dali tomou
um coquetel de medicamentos sem prescrição que danificou seus dons
artísticos; e com a morte de sua esposa em 1982 Dali desenvolveu
depressão e foi morar em seu castelo em Pubol.
Nesta época Dali já não se alimentava se
não por uma sonda nasal e um incêndio aconteceu em seu quarto, talvez
provocado pelo próprio Dali em uma tentativa de suicídio, porém ele foi
salvo e levado para morar em
Figueres.
Dalí morreu em 1989 de insuficiência
cardíaca aos 84 anos de idade e foi sepultado na cripta do
Teatro-Museu Dalí, em Fígueres.
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