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Datas comemorativas, feriados prolongados são, tradicionalmente, as
datas mais fortes para o varejo brasileiro. Em Guarujá, não é diferente.
As vitrines se enchem de cores, as promoções ganham espaço nas redes
sociais e os comerciantes esperam, com ansiedade, o aumento do
movimento. Porém, em 2025, o que se vê é outra realidade: lojas vazias e
incerteza no olhar de quem depende das vendas para manter seu comércio
aberto.
Enquanto pesquisas apontam expectativas positivas, com projeções de
crescimento de até 30% nas vendas, o que se ouve nas ruas de bairros
como Santo Antônio e Vicente de Carvalho é um coro de desânimo.
Comerciantes relatam movimento fraco, consumidores retraídos e despesas
crescentes. Alguns, como ouvimos, já acumulam aluguéis atrasados.
A crise
do comércio não é apenas uma crise de consumo: é também uma crise de
planejamento e de identidade. Guarujá precisa, urgentemente, de uma
política séria de fomento ao comércio local, e o poder público precisa
incentivar o crescimento e diminuir impostos, barateando, assim os
produtos consumidos.
Os 26 Estados e o Distrito Federal devem R$ 827,1
bilhões a União, segundo dados do Tesouro Nacional. O estoque de abril
mostra que mais de 77% são de responsabilidade do Sudeste. A Região deve
R$ 640,6 bilhões à União. Os 3 Estados com maior endividamento são: São
Paulo (R$ 292,9 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 180,3 bilhões) e Minas
Gerais (R$ 165,6 bilhões).
Atualmente existem cerca de 08 lojas fechadas no Chris Shopping e mais
de 30 lojas entre a praça 14 Bis e o terminal das barcas de Vicente de
Carvalho, também fechadas.
O
Jornal Rede Metrópole Litoral entrou em contato com o Sindicato do
Comércio do Guarujá e Vicente de Carvalho, mas não obteve resposta até a
publicação dessa reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.
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