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Jornal Rede Metrópole Litoral: 25/07/2025

Fotos e vídeos: Reprodução Internet

 

VENEZUELA DÁ CALOTE BILIONÁRIO NO BRASIL E AINDA IMPÕE TAXA DE 77%.



 
   

 

 
 

    

     A Venezuela retomou a cobrança de impostos de importação sobre produtos brasileiros que, até então, estavam isentos mediante a apresentação de certificados de origem. A medida pegou exportadores de surpresa e contraria o Acordo de Complementação Econômica firmado entre os dois países desde 2014. Esse acordo garante isenção tributária para quase todos os itens comercializados bilateralmente.

     A Câmara de Comércio Brasil-Venezuela investiga o motivo da mudança, que pode ter origem em falha burocrática ou decisão política. O Ministério do Desenvolvimento e a Embaixada brasileira em Caracas já foram acionados para tentar reverter a medida. Até o momento, o governo venezuelano não apresentou justificativa oficial. A denúncia partiu de empresários do setor produtivo e chegou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que agora busca mais informações sobre o caso.

 

 

DÍVIDA DA DITADURA VENEZUELANA COM O BRASIL SÓ CRESCE:


 

     A dívida da Venezuela com o Brasil já ultrapassa R$ 10,3 bilhões e não há perspectiva de quitação. Só de juros desde quando o país passou a ser inadimplente, em 2018, são mais de R$ 2,7 bilhões, e os números mais recentes são de dados oficiais do Ministério da Fazenda, até 28 de fevereiro de 2025 e correspondem aos valores já pagos pela União em indenizações a bancos financiadores e os juros de mora acumulados.

     No entanto, o valor pode ser muito superior. Estima-se que o passivo total gire entre US$ 1,7 bilhão e US$ 2,5 bilhões, ou o equivalente a quase R$ 12 bilhões na cotação atual (R$ 5,42 em 4 de julho). O calote do país de Nicolás Maduro envolve operações de crédito para exportações brasileiras, muitas delas ligadas a obras de infra-estrutura no país vizinho, como metrôs, estaleiros e siderúrgicas.

     Os financiamentos foram cobertos pelo SCE (Seguro de Crédito à Exportação), lastreado no FGE (Fundo de Garantia à Exportação), mecanismo operado pela União para garantir o pagamento a exportadores brasileiros em casos de inadimplência dos países importadores. “Todos os recursos foram desembolsados no Brasil, em reais, diretamente aos exportadores”, segundo o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

     O banco ressalta que as prestações não quitadas pela Venezuela “já foram integralmente indenizadas pelo SCE” e que o saldo devedor foi transferido à União. A última indenização foi paga em junho de 2025 - ou seja, a dívida da ditadura Venezuela com o Brasil, continua crescendo - Só nos dois primeiros meses do ano, o estoque aumentou em R$ 960,78 milhões, e é o povo brasileiro quem está pagando a conta.

     Segundo o Ministério da Fazenda, isso ocorre tanto pelo não pagamento de parcelas cobertas pelo seguro — restavam ainda quatro prestações a vencer até junho, ou seja, esse valor pode ser muito maior — quanto pela incidência de juros de mora, que continuarão a se acumular até a quitação. A inadimplência da Venezuela com o Brasil teve início formal em 2018, e a dívida remonta a financiamentos contratados desde o início dos anos 2000 - os valores foram destinados principalmente a operações de comércio exterior e infra-estrutura, com apoio oficial do governo brasileiro.

     Do total, cerca de US$ 1,5 bilhão está diretamente ligado a grandes obras, como o metrô de Caracas. Com a inadimplência, o FGE cobriu os pagamentos aos bancos, mas a fatura recaiu sobre o Tesouro Nacional. “O FGE cobriu grande parte desses pagamentos ao BNDES, transferindo a dívida para o Tesouro. Então, não é que o fundo supriu o problema, resolveu o problema com a Venezuela. Todos nós, cidadãos brasileiros, estamos pagando por essa dívida”, explica o professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard, Vitelio Brustolin. “A Venezuela insiste em não responder às cobranças formais, nem resposta o Brasil tem. A negociação está totalmente suspensa”, complementa.

     Em resposta a um requerimento de informações do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) enviado ao Ministério da Fazenda no começo do ano, a pasta informou que a Venezuela tem sido cobrada formalmente por vias diplomáticas e comunicações diretas ao Ministério da Economia venezuelano. “Diante da ausência de resposta das contrapartes venezuelanas, o processo de cobrança foi retomado com a cobrança periódica dos valores, incluindo os juros de mora, tanto por meio diplomático quanto por comunicações diretas ao Ministério da Economia venezuelano”, diz o texto assinado pela secretária de Assuntos Internacionais da Fazenda, Tatiana Rosito. A Fazenda ainda aponta que as dívidas venezuelanas com o Brasil também vêm sendo reportadas a instituições multilaterais, como o Clube de Paris. No entanto, esse mecanismo é apenas consultivo.

     Pela lei internacional, um país também não pode simplesmente perdoar a dívida, mas há possibilidade de reestruturação judicial da dívida. No entanto, as chances de sucesso são limitadas. “Não vai ser fácil, porque a justiça venezuelana é controlada pelo regime [de Nicolás Maduro]. Tem também negociações bilaterais e acordos de cooperação, como discutido o acordo de cooperação e facilitação de investimentos, em 2023 e 2024. Mas, não houve nenhum avanço. Existem ferramentas diplomáticas e jurídicas, mas a eficácia dessas ferramentas depende da disposição da Venezuela, que atualmente optou pelo silêncio”, avaliou Brustolin.

     A Fazenda esclareceu que não há prazo estabelecido para o pagamento ou renegociação da dívida. “A aplicação da mora representa uma penalidade: o valor da dívida será incrementado até a quitação ou renegociação. A resolução da questão depende do engajamento da contraparte, não sendo possível assim estimar um prazo para conclusão”, diz o documento. Além do Brasil, a Venezuela acumula dívidas com outros credores internacionais, segundo Brustolin, o país deve cerca de US$ 20 bilhões à China e mais de US$ 60 bilhões à Rússia e detentores de bônus internacionais, muitos deles com pagamentos suspensos desde 2017 e  também há pendências regionais, como os acordos de fornecimento de petróleo a países caribenhos, incluindo Cuba e Haiti.

     O BNDES reforçou que, conforme seus normativos internos, não pode conceder novos financiamentos a países em inadimplência. Já a responsabilidade por negociar a recuperação do crédito externo da União está, desde o início de 2024, sob responsabilidade da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.

     A relação política entre os governos brasileiro e venezuelano também passou por mudanças. Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu eleições livres na Venezuela, mas as condições de transparência não foram atendidas. Como resposta, o Brasil vetou a entrada da Venezuela no Brics, e o diálogo entre os países foi interrompido.

    

Fonte: R7/ Revista Oeste

    

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