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O ataque de Pahalgam foi um ataque a
turistas não muçulmanos, executado por cinco militantes armados perto de Jammu e Caxemira administrados pela Índia, no qual pelo menos 28
civis foram mortos, que aconteceu no dia 22/04. Os militantes tinham como
alvo principalmente turistas hindus, embora um turista cristão e um
muçulmano local também tenham sido mortos no ataque. Os atacantes,
armados com carabinas M4 e METRALHADORAS AK-47 , entraram no ponto
turístico no Vale Baisaran cercados por densas florestas de pinheiros.
Este incidente é considerado o ataque mais mortal contra civis na Índia
desde os ataques de Mumbai em 2008.
O grupo
"Resistência da Caxemira", que reivindicou
o ataque, disse que o motivo foi o assentamento de
"forasteiros" na região, o que, segundo eles, estava causando uma
"mudança demográfica". A Índia acusou o
Paquistão de envolvimento no ataque e retaliou com ataques aéreos no
Paquistão, gerando reação do Paquistão, que respondeu ao ataque.
O
Paquistão negou qualquer envolvimento no ataque e suspendeu o comércio
com a Índia e expulsou diplomatas indianos. A Índia e o Paquistão
reduziram os laços entre si, e as hostilidades vêm crescendo.
A Índia
anunciou, na terça-feira (06), que iniciou a operação militar contra o
Paquistão, atingindo infra-estruturas relacionadas ao terrorismo, tanto
no território paquistanês quanto na Caxemira ocupada. A ação é uma
resposta ao ataque terrorista ocorrido em Pahalgam.
O
Ministério da Defesa da Índia, em comunicado oficial, explicou que a
Índia destacou a "considerável contenção"
na escolha dos alvos e no método de execução, sublinhando que a ação não
visou exacerbar o conflito. Ao todo, nove locais foram atacados.
Minutos após ser bombardeado, o Paquistão
iniciou uma retaliação contra a Índia e lançou ataques contra o país
comandado por Narendra Modi. A informação foi confirmada pelo
primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, na terça-feira, (6/5).
“O Paquistão tem todo o direito de responder com
força a esse ato de guerra imposto pela Índia, e uma resposta com força
está sendo dada”, escreveu o premiê Sharif em um comunicado
divulgado no X.
Até o
momento, ainda não está claro quais foram os alvos dos ataques
paquistaneses. A mídia estatal do país, no entanto, informa que um
quartel-general de um agrupamento militar indiano foi destruído. O
Exército da Índia, contudo, disse ter localizado ataques com artilharia
na região de Poonch, na Caxemira. Segundo informações da agência estatal
Samaa, um posto militar também teria sido destruído, assim como três
aeronaves indianas.
Depois
dos ataques, o primeiro-ministro do Paquistão convocou uma reunião de
emergência do Comitê de Segurança Nacional. Segundo o Ministério da
Informação, o assunto do encontro será uma revisão na
“estratégia de resposta à loucura da guerra da
Índia”.
O
ataque também ocasionou em um êxodo de paquistaneses que estavam ou
viviam na Índia - possivelmente, com medo de represálias, diversas
famílias resolveram deixar a Índia e áreas ao derredor.
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