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O
líder do
Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, 62 anos, declarou guerra ao alto
comando militar russo e acusou o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Choigu, de ter bombardeado um acampamento do grupo que estava
estacionado no front da guerra com a Ucrânia, e iniciou na 6ª feira
(23) uma rebelião contra o governo do presidente da Rússia,
Vladimir Putin.
O
agrupamento paramilitar havia tomado o controle da cidade de
Rostov-on-Don, próxima à fronteira com a Ucrânia. Havia prometido
marchar até Moscou para tirar do poder o governo que classificou como
“mentiroso, corrupto e burocrata”.
Criado em 2014 durante a invasão russa em Donbass, na Ucrânia, o Grupo
Wagner homenageia em seu nome o compositor favorito do líder do
Partido
Nazista, Adolf Hitler: Richard Wagner (1813-1883). Wagner, apesar de ser
o criador de musicais como “Tristão e Isolda” e o
“Anel de Nibelungo”,
ficou conhecido também por suas práticas antissemitas, amplamente
difundidas durante o Terceiro Reich na Alemanha.
No
final do sábado (24), houve recuo de todas as partes envolvidas e ficou
afastada a hipótese do levante derrubar Putin.
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