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Jornal Rede Metrópole Litoral: 07/10/2025

Fotos: Reprodução Internet

 

BEBIDAS DESTILADAS E METANOL:



 
   

 

 

 
 

    

     Os casos de intoxicação por metanol investigados no país aconteceram após a ingestão de bebidas alcoólicas destiladas, como vodka, cachaças, gin e uísque. Bebidas que passam por processo de destilação costumam ter maior valor agregado, gerando maior lucro na falsificação. Apesar disso, bebidas alcoólicas fermentadas, como vinho, chope e cerveja, também podem ser adulteradas, segundo o farmacêutico-bioquímico do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unesp, em Botucatu, Alaor Aparecido Almeida. “Principalmente os vinhos, que têm maior valor agregado. E também maior teor etanol. Um pouco do metanol vai existir naturalmente no processo de produção, mesmo nas fermentadas”.

     De acordo com o especialista, o metanol faz parte do processo natural de produção, mas tem um limite de concentração permitida na bebida: não pode ultrapassar 20 miligramas por 100 ml, de acordo com instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

     A ação tóxica do metanol no organismo é seis vezes maior que a do etanol, e pode comprometer o sistema ocular, levando à perda de visão temporária ou permanente. Ainda não é possível apontar se criminosos estão misturando metanol diretamente ou se adquirem etanol de baixa qualidade contaminado com altos teores de metanol. O pesquisador Alaor Aparecido Almeida destaca que não é possível perceber a adulteração pela cor, odor ou sabor. “O etanol e o metanol apresentam, praticamente, as mesmas características. Então, é muito difícil você saber através de cor, odor ou sabor”.

     Neste momento, a recomendação para os consumidores é evitar a ingestão de bebida alcoólica destilada e prestar atenção a sintomas incomuns ao consumir bebidas alcoólicas. Ao perceber qualquer sinal fora do comum, o consumidor deve procurar atendimento médico. Vodca, gin e cachaça lideram lista de bebidas com maior risco de adulteração; especialista explica métodos de identificação e alerta sobre preços muito baixos

     As bebidas destiladas, como vodca, uísques, gin e cachaça, são as mais propensas à adulteração por metanol, devido a fatores técnicos e financeiros. A informação foi compartilhada por Ubiracir Lima, químico industrial e conselheiro do Conselho Federal de Química, em meio à atual crise de intoxicação por metanol no Brasil. No caso da cerveja, a presença de metanol é mínima devido ao seu processo de fabricação. A bebida necessita de um polissacarídeo específico, chamado pectina, para gerar metanol durante a fermentação, resultando em quantidades muito pequenas, diferentemente do processo utilizado na produção de bebidas destiladas.

     Pesquisadores de diversas universidades brasileiras estão desenvolvendo e adaptando métodos químicos para detectar a presença de metanol em bebidas. Entre as iniciativas, destacam-se os testes colorimétricos, que permitem identificar a presença da substância por meio de reações químicas que produzem alterações de cor. O método cromatográfico, considerado clássico e mais preciso, também é utilizado, embora seja mais complexo e demorado. Para o momento atual, os testes colorimétricos apresentam-se como alternativa mais prática, oferecendo resultados do tipo positivo ou negativo.

 

SANTOS COMPRA ETANOL PARA COMBATER INTOXICAÇÕES:



     Prefeitura de Santos comprou o antídoto como medida preventiva, após investigar e descartar um caso suspeito. O insumo será usado em situações emergenciais, segundo a Secretaria de Saúde. A Prefeitura de Santos, informou que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) comprou, de forma emergencial, ampolas de álcool absoluto injetável, usado como antídoto para intoxicação por metanol. Apesar da medida, não há casos suspeitos na cidade.

     Segundo a administração municipal, a compra foi feita para garantir o insumo em estoque diante dos últimos casos registrados no país. A quantidade adquirida não foi divulgada. Em casos de intoxicação por metanol, os sintomas iniciais incluem náuseas, vômitos, dor de cabeça e tontura. Entre 8 e 24 horas após a ingestão, pode ocorrer acidose metabólica grave, uma condição crítica que pode levar ao coma e à morte se não houver intervenção rápida com o antídoto adequado.

     Outro sinal importante é a presença de alterações visuais, como visão turva ou perda parcial da visão. Esse quadro pode evoluir rapidamente e exige atenção médica imediata.

     A Prefeitura de Santos informou que todos os serviços de saúde da cidade, públicos e privados, foram orientados a notificar imediatamente casos suspeitos de intoxicação por metanol à Seção de Vigilância Epidemiológica, conforme norma do Ministério da Saúde.



Fonte: G1/ Agenciabrasil.ebc.com.br

    

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