CASTRO COMENTA O "ABANDONO" DO
GOVERNO FEDERAL EM MEGA-OPERAÇÃO NO RIO:
Durante coletiva de imprensa após a operação
policial no Rio, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que o estado
havia solicitado apoio das forças armadas três vezes antes, sem sucesso.
“Não foi pedida [ajuda das forças armadas] desta
vez porque nós já tivemos três negativas. Então, entendemos que é a
política de não ceder. Falaram que tem que ter GLO [Garantia da Lei e da
Ordem], que tem que ter isso, ter aquilo. Que podia emprestar o
blindado, depois não poderia mais emprestar porque o servidor que opera
o blindado é servidor federal, então tinha que ter GLO e o presidente já
falou que é contra GLO”, disse Castro.
Em reportagem
veiculada no site do G1 no dia 27 de outubro de 2023, Lula diz que não
decretará GLO no Rio e não quer 'Forças Armadas nas favelas brigando com
bandido'. O presidente havia se reunido, na época, com chefes das Forças
e ministro da Defesa para reforçar combate ao crime organizado no Rio,
dizendo que militares e PF dariam apoio, mas não substituiriam polícia
estadual.
Em
documentos divulgados pela imprensa, assinados no dia 29 de janeiro, o
governador do Rio solicita ao ministro da Defesa, José Mucio, apoio
logístico da Marinha do Brasil com fornecimento de veículos blindados e
respectivos operadores e mecânicos para atuarem nas intervenções
policiais em áreas de risco. À época, o secretário de Polícia Civil do
Rio, Felipe Curi, informou que “as forças de
segurança do Estado do Rio de Janeiro estarão prontas para iniciarem as
suas atividades em dia, local e horário a serem previamente definidos”.
“Os veículos solicitados, nos dias das ações, poderão ficar baseados na
Cidade da Polícia (Cidpol), para serem utilizados na medida em que se
fizerem necessários”, afirmou.
Castro voltou ao tema na
última quarta-feira. De acordo com ele, os blindados da Marinha, quando
foram solicitados, seriam importantes na logística das operações porque
“têm
capacidade de passar por por cima das barricadas”.
Segundo Castro, “em momento nenhum” houve
“declarações reclamando chorando”. “Se dá para ajudar, ajuda. Se não dá,
a gente vai tocar a vida”,
disse.
“Todo aquele que
quiser vir para cá no intuito de somar, seja governador, seja ministro
ou qualquer outra autoridade, é bem-vindo. Quem quiser somar com o Rio
de Janeiro nesse momento no combate a criminalidade é bem-vindo. Os
outros que querem fazer confusão, que querem fazer politicagem, o nosso
único recado é: suma. Ou soma ou suma”,
afirmou em entrevista, o governador Cláudio Castro.
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Furacão Melissa ganha força no Caribe.
Os ventos máximos sustentados do furacão são de 280
km/h, de acordo com o relatório das 15h, no horário de Brasília, do Centro
Nacional de Furacões dos EUA. Isso representa um aumento de 16 km/h nos ventos
em relação ao alerta de 12h, também no horário de Brasília. Naquele momento,
olho do furacão de categoria 5 estava a 233 km a sudoeste de Kingston, na
Jamaica.
O Melissa começou a virar para o norte em direção à
Jamaica e agora segue para oeste-noroeste a 5 km/h. No país caribenho, o
governo emitiu ordens de retirada obrigatórias para diversas comunidades
costeiras vulneráveis.
Com os ventos sustentados em 280 km/h, o Melissa é
agora um dos furacões mais fortes já registrados na bacia do Atlântico, com
base nas velocidades máximas dos ventos dessas tempestades. Apenas nove
furacões no Atlântico foram mais fortes que a tempestade. O furacão Allen, de
1980, ainda detém a marca de tempestade mais forte da região, com ventos de
305 km/h.
Gravações de tela de radares meteorológicos mostraram a
trajetória do furacão Melissa conforme ele se aproxima da Jamaica. O vídeo
acompanhou o fenômeno por um período de seis horas. O furacão, de categoria 5,
deve tocar o solo na Jamaica nesta terça-feira (28/10) como a “tempestade do
século” e com ventos catastróficos, de acordo com meteorologistas.
A expectativa de especialistas é de que o furacão seja o mais forte a atingir
a ilha na história desde o início dos registros, há 174 anos.