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Jornal Rede Metrópole Litoral: 21/07/2025

Fotos e vídeos: Reprodução Internet

 

NOVAS SANÇÕES QUE PODEM SER IMPOSTAS PELOS EUA:



 
   

 

Em meio aos assuntos sobre supostas novas sanções, o presidente Lula dá discurso à nação.

 
 

    

     A escalada de tensões entre Brasil e Estados Unidos subiu mais um degrau com o anúncio de sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pelo Departamento de Estado americano. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, na sexta-feira (18), anunciou a revogação dos vistos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, seus familiares e seus aliados no tribunal e a sanção americana teve efeito imediato. Dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, apenas Luiz Fux, Kassio Nunes Marques e André Mendonça não tiveram os vistos para os Estados Unidos revogados.

     Também, entre novas sanções cogitadas, estariam aumentar as tarifas de importação de produtos brasileiros de 50% para 100%, adotar punições em conjunto com a aliança militar Otan e até mesmo o bloqueio do uso de satélites e GPS - O Sistema de Posicionamento Global, mais conhecido pela sigla em inglês GPS (Global Positioning System) oferece com rapidez e precisão a localização de um ponto na superfície terrestre.

 

O QUE É O GPS?



    
Ele é utilizado em celulares, carros, aeronaves, embarcações e sistemas de monitoramento, como tornozeleiras eletrônicas, e é essencial para áreas como navegação, cartografia e monitoramento ambiental. Criado pelo Departamento de Defesa dos EUA no final do século 20, o sistema foi desenvolvido originalmente com fins militares, como o direcionamento de mísseis, localização de tropas e execução de manobras táticas.

     A corrida espacial impulsionou a sua criação. Em 1957, a então União Soviética lançou o Sputnik, primeiro satélite artificial da história. Já o primeiro satélite operacional do GPS foi lançado em 1978, e o sistema atingiu sua configuração plena em 1995, quando tinha 24 satélites em funcionamento. Nos anos 1990, a tecnologia passou a ser amplamente aplicada para usos civis, que vão do controle do tráfego aéreo a aplicativos de informações para rotas em celulares.

     Atualmente, o sistema conta geralmente com 31 satélites em operação, que estão distribuídos em seis planos orbitais ao redor da Terra, de forma que, em qualquer ponto do planeta, pelo menos quatro deles estejam sempre visíveis a um receptor GPS. Esse é o número mínimo necessário para o sistema funcionar corretamente. Cada satélite transmite continuamente um sinal de rádio com informações sobre sua posição e o horário exato de emissão, baseado em um relógio atômico.

     O receptor, ao captar esse sinal, registra o tempo de chegada da mensagem e o compara com o horário indicado pelo satélite. A diferença de tempo permite calcular a distância entre o receptor e o satélite. Como a onda de rádio se desloca à velocidade da luz, mesmo variações de frações de segundo representam milhares de quilômetros.

     Com os dados de quatro satélites distintos, o receptor consegue triangular sua posição com alta precisão. Se os sinais forem captados somente de um ou dois satélites, a localização estimada será menos confiável ou ambígua. O sistema oferece dois tipos de serviço: o Standard Positioning Service (SPS), disponível a todos os usuários civis do mundo, e o Precise Positioning Service (PPS), de uso restrito às forças armadas norte-americanas e seus aliados.

     Segundo o que dizem certos engenheiros, os sinais transmitidos pelos satélites do GPS são unidirecionais: saem do espaço e alcançam, ao mesmo tempo, receptores em qualquer parte do mundo, Sistemas Celulares e Comunicações por Satélite e presidente da Teleco, consultoria em Telecomunicações, por tal fator, é improvável cortar o sinal do GPS somente para um país ou território, sem afetar regiões vizinhas.

     Poderiam existir maneiras, no entanto, de interferir localmente no funcionamento do GPS. Algumas dessas técnicas já foram usadas em zonas de conflito ou de interesse estratégico. A principal é o Jamming, um bloqueio de sinal feito com dispositivos que emitem ondas de rádio para neutralizar o sinal original dos satélites. O Jamming consiste em prejudicar a recepção do sinal do GPS com um transmissor na mesma freqüência, porém, mais forte. Para fazer isso para atingir o Brasil, por exemplo, seria necessário estar aqui para criar essa interferência, o que prejudicaria muitas pessoas - seria como se fosse um ato de sabotagem.

     Em maio de 2024, a Rússia provocou interrupções em sistemas de navegação por satélite que afetaram milhares de vôos civis. Naquele ano, um avião da Força Aérea Real britânica que transportava o secretário de Defesa do país chegou a ter seu sinal de GPS bloqueado ao sobrevoar áreas próximas ao território russo.

     Na guerra com a Ucrânia, o país tem utilizado sistemas avançados de guerra eletrônica, como o Zhitel and Pole-21, para bloquear sinais de GPS em áreas próximas às áreas de conflito. A tática serve para "cegar" mísseis guiados, neutralizar drones e dificultar a movimentação de tropas inimigas.

     Outra técnica é o spoofing, que consiste em enganar o receptor, substituindo sinais legítimos por falsos, indicando uma localização incorreta.

     A restrição do GPS afetaria diversos setores civis como transportes, com interrupções na aviação, navegação marítima e logística; telecomunicações e energia, já que as redes precisam do tempo preciso do GPS para sincronização; e até em bancos e finanças — o sistema é usado para fornecer o tempo exato em transações eletrônicas.

     Como alternativa ao GPS, é possível desenvolver sistemas próprios, como o sistema russo GLONASS, o chinês BeiDou e o Galileo, da União Europeia. Há também sistemas regionais, como indiano NavIC e o QZSS, no Japão. Esses sistemas são interoperáveis e, em muitos dispositivos modernos, funcionam em conjunto com o GPS. Há também sistemas de backup terrestres, como o eLoran, Navegação de Longo Alcance Aprimorada, em uso em alguns países, para garantir posicionamento e tempo mesmo sem satélites.

 

O QUE PODERIA ACONTECER SE O BRASIL FICASSE SEM GPS?


     Embora seja possível desenvolver sistemas de geolocalização próprios, e o Brasil tem capacidade para isso, tal serviço não seria desenvolvido e executado de um dia para outro, o Brasil depende quase que totalmente do serviço prestado pelos EUA.

     Quase tudo hoje em dia depende de satélites: A movimentação bancária, por exemplo, já é controlada via GPS; a agricultura de precisão, que usa colheitadeiras automatizadas e coordenadas, também depende totalmente desses sistemas; a mineração moderna, com equipamentos guiados por localização via satélite, segue o mesmo caminho.

     Dados revelados recentemente, mostram que: 75% da mineração no mundo depende de GPS. Já a produção de petróleo chega a 99% de dependência. No setor agrícola, mais de 80% da produção mundial está ligada a esses satélites, sem contar serviços menores, tais como transporte público, Uber, moto - Taxi e outros.

     Esses números mostram que as três maiores áreas da economia global — petróleo, agricultura e mineração — estão diretamente conectadas ao funcionamento desses sistemas espaciais. Caso os satélites deixem de operar, essas cadeias seriam fortemente afetadas, e no Brasil não é diferente. Segundo estudiosos, se os satélites parassem de funcionar por 30 dias, os prejuízos ultrapassariam os U$ 275 bi, revelando a dependência mundial com relação à essa tecnologia.

     Além do impacto financeiro, o cenário levanta uma questão de soberania. O Brasil, por exemplo, está à mercê do bom relacionamento com os Estados Unidos, já que usa os satélites norte-americanos. Em caso de conflito ou rompimento de relações, o país poderia perder acesso ao sistema.




    

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