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Dois atiradores entraram em um ônibus e friamente, abriram fogo contra
passageiros e depois foram mortos, segundo a polícia. O governo
israelense chamou os atiradores de terroristas. Há outras seis pessoas
em estado grave, segundo serviços de emergência.
O número de mortos foi confirmado pelo
ministro das Relações Exteriores israelense, Gideon Saar. O número de
feridos, no entanto, ainda difere entre diferentes autoridades
israelenses: enquanto a polícia fala em 11, o serviço de resgate disse
haver 12 feridos, já o gabinete do premiê Benjamin Netanyahu fala em
mais de 12 com ferimentos, sem especificar o número.
O
ataque ocorreu em um cruzamento na entrada norte de Jerusalém, em uma
estrada que leva a assentamentos judaicos localizados em Jerusalém
Oriental, na Cisjordânia. Diversos vídeos do ataque que circulam nas
redes sociais, mostraram dezenas de pessoas fugindo do local, em que
diversos ônibus pegavam passageiros em um ponto durante o horário de
pico. É possível ouvir barulhos de tiro em meio à correria.
O grupo terrorista Hamas, com o qual Israel trava uma guerra na Faixa de
Gaza desde outubro de 2023, elogiou a atuação de dois “combatentes da
resistência palestina” no ataque, mas evitou reivindicar
responsabilidade. O serviço de ambulâncias israelense identificou os
cinco mortos como um homem de 50 anos, uma mulher na casa dos 50 e três
homens na faixa dos 30.
O premiê Netanyahu visitou o local do tiroteio
após a situação ter sido controlada pelas forças de segurança. Ele
reiterou que destruirá o Hamas e prometeu "medidas ainda mais duras" na
região.
O
Exército israelense disse em comunicado que enviou soldados ao local e
está procurando por mais suspeitos de envolvimento com o ataque junto
com a polícia. Embora tenham ocorrido ataques esporádicos nos últimos
meses em Israel, o último ataque em massa com mortes foi em outubro de
2024, quando dois palestinos da Cisjordânia abriram fogo em uma avenida
importante e em uma estação de trem na área de Tel Aviv, matando sete
pessoas e deixando muitas outras feridas. Esse ataque teve a
responsabilidade reivindicada pelo braço armado do Hamas.
Dados do escritório humanitário da ONU indicam que pelo menos 49
israelenses foram mortos por palestinos em Israel ou na Cisjordânia
entre o início da guerra e julho de 2025 - Ainda não se sabe quem foram
os mentores do ataque.
Fonte: G1
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