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Jornal Rede Metrópole Litoral: 05/09/2025

Reportagem: Jane Oliveira

Vídeos: Reprodução Internet

 

FOME NO BRASIL:



 
   

 

 

 
 

    

     O Brasil saiu do Mapa da Fome das Nações Unidas, segundo o relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025”, divulgado na segunda (28/7/2025). De acordo com o levantamento da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o índice de subnutrição no país está abaixo de 2,5%, o que retira o Brasil da lista de nações em situação de insegurança alimentar grave.

O anúncio foi feito durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, realizada em Adis Abeba, capital da Etiópia. O relatório considera a média de dados entre 2022 e 2024 para calcular os níveis de subalimentação no mundo. No caso do Brasil, o percentual caiu abaixo do patamar que define a presença no Mapa da Fome.

     O Mapa da Fome é elaborado com base no número de pessoas que consomem menos calorias do que o mínimo necessário para manter uma vida ativa e saudável. A partir de um índice superior a 2,5% da população em situação de subnutrição, o país passa a integrar a lista da ONU.

     Um relatório publicado pelo Pacto Contra a Fome revelou que a insegurança alimentar cresce nas regiões mais pobres do Brasil. Segundo o boletim divulgado em 28 de julho, são 75,3% da população do Nordeste e 81,7% de quem vive no Norte sofrem de “exclusão alimentar elevada”. Se as populações forem somadas, significa que mais de 57 milhões de brasileiros não sabem se vão comer naquele dia. O estudo levou em conta uma cesta básica de R$ 441,00 - composta por alimentos in natura e “minimamente processados”.

     Segundo dados divulgados em 28 de julho pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), o Brasil tem 50,2 milhões de pessoas que não podem pagar por uma alimentação saudável (23,7% da população). “O problema não é a falta de alimento, é a falta de poder de compra. O Brasil tem excedentes alimentares, tanto que exporta para o mundo inteiro. A melhora da qualidade alimentar só se resolve com aumento de emprego e de salários.”, afirma José Graziano, ex-diretor da FAO e idealizador do programa Fome Zero.

     Um importante fator que contribui para a melhor condição para aquisição de alimentos, é o Bolsa Família. O número de famílias atendidas pelo benefício, atingiu em julho deste ano, o menor patamar em três anos: 19,6 milhões são beneficiárias do programa atualmente, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Milhares de benefícios foram cortados e um dos fatores, é que o Orçamento de 2025 só autoriza R$ 158,6 bilhões em gastos com o programa. Em 2024, foram empenhados R$ 168,2 bilhões, segundo o Siga Brasil.

     Outro fator, é que a maior parte da redução se deve ao chamado “pente-fino”. O número de beneficiários do Bolsa Família foi reduzido em 1,1 milhão desde o início do terceiro mandato de Lula. O governo federal confirmou que o Bolsa Família sofrerá uma redução real de 7,4% nos gastos em 2025 em relação ao primeiro semestre de 2024.

     12 dos 27 Estados brasileiros, ainda registram mais famílias recebendo o Bolsa Família do que trabalhando com carteira assinada no setor privado. Todos esses Estados estão concentrados nas regiões Norte e Nordeste do país. A base da comparação são dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados em 28 de maio, que deixam de fora o setor público.

     No Maranhão a situação é mais grave: são 669 mil empregos formais contra 1,2 milhão de famílias recebendo o benefício, quase 2 famílias para cada trabalhador registrado. Já em Santa Catarina, o cenário é o oposto, com 11 trabalhadores formais para cada beneficiário do Bolsa Família.

     Antes da pandemia, 8 Estados tinham mais beneficiários que empregos formais. A crise sanitária e o lançamento de auxílios emergenciais fizeram esse número subir para 13 em 2022. Agora, com ajustes e revisões, voltou a cair para 12. Em janeiro de 2023, havia quase 1 beneficiário para cada 2 trabalhadores com carteira assinada no Brasil, o que representa 49,6% do total de empregos formais. Em agosto de 2024, essa proporção caiu para 42,6%.

     O Brasil saiu do Mapa da Fome, porém, ainda não conseguiu extinguir o "fantasma da fome" das mesas dos brasileiros.



 

    

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