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Pintada no
início do século XVI, a Mona Lisa é uma das mais renomadas obras de
Leonardo Da Vinci, e ainda hoje chama atenção por sua beleza e
"segredos" ocultos em sua tela, que envolvem a identidade da modelo e o
local pintado atrás dela.
O historiador Silvano Vinceti afirma que a ponte atrás
da Mona Lisa é a Ponte Romito na cidade toscana vizinha de Laterina.
“A forma distinta do rio ao longo desse trecho
de território corresponde ao que Leonardo retratou na paisagem à
esquerda da mulher retratada na famosa pintura”, disse
Vinceti em entrevista coletiva na Associação de Imprensa Estrangeira em
Roma, na quarta-feira (3).
Vinceti também fez uma reconstrução virtual da ponte
para mostrar as semelhanças e baseou-se em documentos dos arquivos do
estado de Florença. A Mona Lisa foi pintada no início do século 16. E
entre 1501 e 1503, Da Vinci viveu com o cardeal Cesare Borgia perto de
Laterina, descobriu Vinceti. Na época, a ponte estava em uso e tinha
quatro arcos – igual à representação na obra de arte.
Além
deste, a obra intriga gerações devido outros vários "mistérios" nela
"ocultos".
Um
dos maiores mistérios, é justamente a identidade da enigmática da Mona
Lisa. Por mais que ela nunca tenha sido revelada, muitas teorias foram
levantadas para tentar solucionar o mistério.
O
sorriso de Mona Lisa é um dos elementos mais misteriosos da pintura a
óleo de Leonardo. Durante séculos foi discutido se ela estava feliz,
triste, ou até mesmo apática.
Através da ampliação de microscópio de imagens de alta resolução da
pintura, o Comitê Nacional do Patrimônio Cultural da Itália revelou a
presença de uma série de letras e números pintados em várias partes da
tela. No olho direito da Mona Lisa, o historiador de arte Silvano
Vicenti afirma que é possível identificar as letras “L” e “V”, que
seriam as iniciais de Leonardo da Vinci. Além do mais, no olho esquerdo
esconderia as letras “C” e “E”, "B".
Em
2006, cientistas canadenses usaram imagens de infravermelho e laser que
revelaram esboços rudimentares escondidos na obra. Uma das mudanças
seria a posição do indicador e do dedo médio da mão esquerda. O estudo
também permitiu diversas outras descobertas, como as rendas, ou um véu,
desenhados no ombro dela. Quase uma década depois, em 2015, o engenheiro
francês Pascal Cotte usou técnicas semelhantes e projetou feixes de luz
em diferentes comprimentos de onda com o intuito de medir as quantidades
de luz refletidas de volta. Curiosamente, ele descobriu que havia um
retrato secreto por trás da Mona Lisa que vemos hoje.
Com
esses e muitos outros "segredos", a Mona Lisa surpreende e impressiona,
e sempre será uma das obras mais importantes da arte em todo o mundo.
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