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A Ucrânia informou nesta terça-feira (09) que
drones russos violaram o espaço aéreo da Polônia, levando caças
poloneses e da Otan a decolar e colocando a defesa em alerta máximo.
Segundo o The Guardian, os drones ameaçaram a cidade de Zamosc.
"Aeronaves polonesas e de países aliados estão em operação no nosso
espaço aéreo, enquanto a defesa terrestre e o sistema de radares de
reconhecimento foram colocados no estado de mais alta prontidão",
declarou o centro de comando das forças armadas polonesas.
O governo polonês anunciou que fechará a
fronteira com Belarus nesta quinta-feira (11) após exercícios militares
considerados agressivos. O premiê Donald Tusk acusou Moscou e Minsk de
provocações, enquanto o presidente Karol Nawrocki, afirmou, que não
confia no presidente russo:
"Enquanto aguardamos pela paz permanente, que é necessária na nossa
região, acreditamos que Vladimir Putin está pronto para invadir novos
países."
A nova ação militar russa já teve
repercussão internacional. Senadores americanos pressionam para que
Donald Trump adote medidas contra a Rússia e países que compram petróleo
russo, como a China, a Índia e o Brasil. Trump declarou que está pronto
para implementar novas sanções contra Moscou, mas deseja que a União
Européia também faça o mesmo.
O bloco
europeu já implementou sanções à Rússia e prepara novas medidas de
retaliação à guerra na Ucrânia, que incluem também medidas a países que
apóiem o governo de Putin.
Visando possíveis conflitos com a Rússia, a Polônia já tinha direcionado
recursos significativos para a modernização de suas forças armadas,
investindo bilhões em uma ampla gama de armamentos. Entre os
equipamentos adquiridos, destacam-se os tanques Abrams, sistemas de
defesa antimísseis Patriot e caças F-35 dos Estados Unidos, além dos
tanques K2 Black Panther, obuses K9A1 Thunder e sistemas de foguetes
Homar-K da Coréia do Sul.
Fonte: Crusoé.com.br/ Terra
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